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12 de dezembro de 2009

Sorte ou Boa Sorte?


Sempre que um profissional da área das vendas fecha um bom negócio existe uma tendência para pensar "Eh pá, que sorte!". Talvez esta seja a melhor forma de encarar o sucesso dos outros face ao nosso insucesso e passividade. "Ele teve sorte!". A mesma situação dos prémios, lotarias e totolotos onde só ganham os outros.
Mas para se ganhar um prémio, não é necessário jogar? Ele não nos bate à porta nem nos chega por e-mail (sim, aconselho a não abrir aqueles e-mail SPAM que mencionam que ganhou a lotaria espanhola, pois isso nunca vai acontecer). Remete novamente para algo já mencionado num artigo anterior, relativamente às pessoas que procuram trabalho mas que nada fazem para o conseguir. Estão sentados no sofá, a fazer "zapping" e a dizer repetidamente "Eu quero trabalhar, mas não aparece nada...!".
Os bons negócios funcionam exactamente da mesma forma. Ou se faz algo por eles, ou muito provavelmente não nos vai aparecer à frente. Mesmo que apareça, não se deverá repetir tão cedo. Mas, quem trabalha para os bons negócios, aumenta a probabilidade de ter "sorte" em fechar um bom negócio ou venda.
O livro "A Boa Sorte" explica exactamente como isto funciona e deixa-nos algumas regras para que a "Boa Sorte" nos surja com maior probabilidade:

Regra #1
A sorte não dura muito tempo, porque não depende de ti. És tu mesmo quem cria a boa sorte, por isso ela dura para sempre.

Regra #2
Muitos são os que desejam ter boa sorte, mas poucos os que se decidem a procurá-la.

Regra #3
Se actualmente não tens boa sorte, será talvez porque estás sob as circunstâncias de sempre.
Para que a boa sorte chegue, é necessário criar novas circunstâncias.

Regra #4
Preparar as circunstâncias para a boa sorte não significa procurar apenas benefícios para si próprio. Criar circunstâncias nas quais os demais também ficam a ganhar atrai a boa sorte.

Regra #5
Se deixares para amanhã a preparação das circunstâncias, a boa sorte nunca chega. Provocar circunstâncias requer dar um primeiro passo... dá-o hoje.

Regra #6
Mesmo sob as boas circunstâncias aparentemente necessárias, às vezes a boa sorte não chega. Procura nos pormenores as circunstâncias aparentemente desnecessárias... mas imprescindíveis!

Regra #7
Àqueles que apenas acreditam no azar, parece absurdo que se possam criar circunstâncias.
Aqueles que se dedicam a criar circunstâncias não se preocupam com o azar.

Regra #8
Ninguém pode vender sorte. A boa sorte não se vende. Desconfia dos vendedores de sorte.

Regra #9
Quando já tiveres criado todas as circunstâncias, sê paciente e não desistas. Para que a boa sorte chegue, confia.

Regra #10
Criar boa sorte é preparar as circunstâncias à oportunidade. Mas a oportunidade não é uma questão de sorte ou de azar: está sempre presente!

Toda a analogia feita no livro remete-nos para estas 10 regras de ouro que aconselho vivamente a aplicar no dia-a-dia de forma eficaz. Mas apenas funcionará se acreditar realmente nelas. A tendência para a passividade e "encosto" está em 85% das pessoas. Os outros 15% são as que se destacam em períodos de dificuldades e se tornam pioneiras, empreendedoras e líderes.

A aprendizagem com este livro é, primeiro que tudo, levantarmo-nos na cadeira e dar um passo em frente. Como dito atrás, em cada acção aumentamos a probabilidade de sucesso.

Por isso, se quer resultados, faça por isso. Procure o seu próprio trevo!

Força!

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