
Sempre que um profissional da área das vendas fecha um bom negócio existe uma tendência para pensar "Eh pá, que sorte!". Talvez esta seja a melhor forma de encarar o sucesso dos outros face ao nosso insucesso e passividade. "Ele teve sorte!". A mesma situação dos prémios, lotarias e totolotos onde só ganham os outros.
Mas para se ganhar um prémio, não é necessário jogar? Ele não nos bate à porta nem nos chega por e-mail (sim, aconselho a não abrir aqueles e-mail SPAM que mencionam que ganhou a lotaria espanhola, pois isso nunca vai acontecer). Remete novamente para algo já mencionado num artigo anterior, relativamente às pessoas que procuram trabalho mas que nada fazem para o conseguir. Estão sentados no sofá, a fazer "zapping" e a dizer repetidamente "Eu quero trabalhar, mas não aparece nada...!".
Os bons negócios funcionam exactamente da mesma forma. Ou se faz algo por eles, ou muito provavelmente não nos vai aparecer à frente. Mesmo que apareça, não se deverá repetir tão cedo. Mas, quem trabalha para os bons negócios, aumenta a probabilidade de ter "sorte" em fechar um bom negócio ou venda.
O livro "A Boa Sorte" explica exactamente como isto funciona e deixa-nos algumas regras para que a "Boa Sorte" nos surja com maior probabilidade:
Regra #1
A sorte não dura muito tempo, porque não depende de ti. És tu mesmo quem cria a boa sorte, por isso ela dura para sempre.
Regra #2
Muitos são os que desejam ter boa sorte, mas poucos os que se decidem a procurá-la.
Regra #3
Se actualmente não tens boa sorte, será talvez porque estás sob as circunstâncias de sempre.
Para que a boa sorte chegue, é necessário criar novas circunstâncias.
Regra #4
Preparar as circunstâncias para a boa sorte não significa procurar apenas benefícios para si próprio. Criar circunstâncias nas quais os demais também ficam a ganhar atrai a boa sorte.
Regra #5
Se deixares para amanhã a preparação das circunstâncias, a boa sorte nunca chega. Provocar circunstâncias requer dar um primeiro passo... dá-o hoje.
Regra #6
Mesmo sob as boas circunstâncias aparentemente necessárias, às vezes a boa sorte não chega. Procura nos pormenores as circunstâncias aparentemente desnecessárias... mas imprescindíveis!
Regra #7
Àqueles que apenas acreditam no azar, parece absurdo que se possam criar circunstâncias.
Aqueles que se dedicam a criar circunstâncias não se preocupam com o azar.
Regra #8
Ninguém pode vender sorte. A boa sorte não se vende. Desconfia dos vendedores de sorte.
Regra #9
Quando já tiveres criado todas as circunstâncias, sê paciente e não desistas. Para que a boa sorte chegue, confia.
Regra #10
Criar boa sorte é preparar as circunstâncias à oportunidade. Mas a oportunidade não é uma questão de sorte ou de azar: está sempre presente!
Toda a analogia feita no livro remete-nos para estas 10 regras de ouro que aconselho vivamente a aplicar no dia-a-dia de forma eficaz. Mas apenas funcionará se acreditar realmente nelas. A tendência para a passividade e "encosto" está em 85% das pessoas. Os outros 15% são as que se destacam em períodos de dificuldades e se tornam pioneiras, empreendedoras e líderes.
A aprendizagem com este livro é, primeiro que tudo, levantarmo-nos na cadeira e dar um passo em frente. Como dito atrás, em cada acção aumentamos a probabilidade de sucesso.
Por isso, se quer resultados, faça por isso. Procure o seu próprio trevo!
Força!
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